Comentário Crítico filme Eu Maior
Quem sou eu? De onde eu vim? Pra onde eu vou? Essas três perguntas perseguem o ser humano durante toda a vida. O documentário “Eu Maior” apresenta essas questões, mostrando a opinião de profissionais de diferentes áreas de atuação, que nos ajudam a pensar a respeito deste assunto. O filme traz uma reflexão sobre autoconhecimento e busca da felicidade, por meio de questões existenciais e universais. Para essas perguntas, não existe apenas uma resposta. O filme faz cada um pensar de sua maneira, pois somos únicos, e uma resposta não caberia a todos. Este assunto é extremamente relevante numa época de grandes mudanças e desafios, que exigem alto nível de discernimento e consciência existencial.
Para evoluirmos, precisamos praticar a reflexão, e assim o autoconhecimento. O documentário vem justamente para ajudar a acelerar essa evolução, fazendo-nos mais próximos da realidade, mostrando referências de pessoas e casos de sucessos e fracassos. Estamos num tempo em que o ter é mais importante que o ser, esquecendo-nos da nossa felicidade, num tempo onde há uma exploração do ser humano pelo ser humano, onde o egoísmo, a hipocrisia, o lucro e o individualismo são incentivados e até cultuados. Em função disso, tudo se tornou lícito, inclusive o desconhecimento da existência do outro.
O ser humano torna-se livre quando consegue olhar a realidade de forma mais simples, mais alegre e menos séria. Somos felizes quando somos livres e o autoconhecimento nos liberta. Devemos pensar e refletir no caminho que vamos seguir. Ser feliz é justamente não abrir mão deste caminho, e esse caminho é melhor do que ficar parado, pois é através da transgressão à ordem estabelecida que o ser humano terá condições de alcançar a liberdade e eleger seu próprio caminho.