comentário ao livro vigiar e punir
CPD: 020334
FOUCAULT, MICHAEL “VIGIAR E PUNIR”: Comentários.
Brasília / DF
2014.
Em referência ao capitulo I, O corpo dos condenados, retrata ao suplicio que significa tortura, intensa e prolongada dor física. Na antiguidade utilizava-se a tortura como forma de execução da pena, ou seja, o corpo era usado como alvo principal de repressão penal. Essa punição era de forma teatral para exibição ao público, uma forma de inibir a sociedade da época. No entanto não era uma maneira adequada de penalizar, tendo em vista que pessoas inocentes ou culpadas eram condenadas de forma desumana.
Ao longo dos anos passou-se por um processo de adaptação e evolução, onde nasceram outros métodos punitivos como a guilhotina, o pagamento de multas e a própria prisão, nessas ultimas tendo como base a procura da correção e reeducação do infrator.
A partir de então começa a definição das infrações, alguns crimes foram abolidos do ordenamento jurídico outros perderam a sua gravidade. Iniciou-se um estudo melhor da existência da lei penal e sua amplitude, incluindo no ramo do direito outras matérias para melhor análise do réu e do ato criminoso.
Com isso a evolução do método punitivo e a forma de julgar se deram ao passar dos anos e foram de grande valia à sociedade mundial, visto que se adaptou ao contexto histórico vigente de cada época até chegar ao nascimento da prisão, um dos métodos punitivos atuais, que é considerado efetivo apesar de não ser perfeito.