Comentário ao artigo: “gestão da informação e gestão do conhecimento na natura cosméticos: ser virtual e o saber real”.
Ao ler o artigo percebe-se que se trata de uma empresa brasileira do sector de cosméticos, que iniciou a sua actividade em 1969 e que em menos de 40 anos se tornou a maior empresa de cosméticos do Brasil, adquirindo diversos prémios pelo caminho. Podemos reparar que a Natura tem a preocupação de ter uma boa relação com o consumidor e a sua missão é um reflexo disso. A Natura tem como missão criar e comercializar produtos e serviços que promovam o bem estar bem, ou seja, bem estar do individuo consigo próprio e estar bem com o mundo. Existem quatro valores para sustentar a harmonia do individuo com o mundo, sendo eles o humanismo (valoriza as relações), equilíbrio (harmonia com a natureza), transparência (reconhecer os seus defeitos e procurar melhorar) e a criatividade (inovar e aperfeiçoar). A Natura é uma empresa que além de ter tido um grande crescimento é reconhecida pela inovação. Ao contrário de outras empresas no Brasil que se limitaram a implantar novas tecnologias para inovar, a Natura achou mais importante cultivar as relações entre as pessoas, desta maneira salvaguardou o conhecimento da empresa e permitiu que ela crescesse mais eficazmente. Tem-se então entendido que a Natura dá bastante importância á gestão do conhecimento e tem usufruído dela através da sua política. Outro aspeto em que a Natura inovou foi com a criação da primeira biblioteca virtual, em 1992. Nessa altura quebrou com o paradigma das outras empresas em que se acreditava que era necessário possuir uma biblioteca com livros e outro material caso fosse necessário aceder á informação. A Natura previu então o fenómeno da globalização que estaria para dar um “boom” na altura e teve visão para entender que não haveria limites. Ao mesmo tempo tornou o acesso á informação mais rápido e eficaz e previu que uma colecção de livros rapidamente se tornaria