Coment Rios
Modernamente estas duas últimas propostas são conhecidas como Geografia Regional que propõe como objeto de estudo, uma unidade espacial, a região – uma porção do espaço terrestre de dimensão variável passível de ser individualizada em função de um caráter próprio.
Estudo da paisagem – restrita aos aspectos visíveis do real, associa múltiplos fenômenos, onde a fisiologia (funcionamento da paisagem) se preocuparia mais com a relação entre os elementos e com a dinâmica destes, uma espécie de organismo com funções vitais e com elementos que interagem que coabitam numa determinada porção do espaço terrestre.
O estudo da individualidade dos lugares, abarcar todos os fenômenos que estão presentes numa dada área, procurando compreender o caráter singular de cada porção do planeta, procurando encontrar um inter-relacionamento, um elemento de singularização.
Todavia, diante dos percalços da história o compromisso com a vida e com a felicidade se tornou um grande problema para esta ciência.
É sobretudo na história recente da humanidade que esse antagonismo mais fortemente aparece.
Desta forma, pode-se dizer que o conhecimento geográfico se encontrava disperso e este quadro vai permanecer inalterado até o fim do século XVIII, mais isto não quer dizer que não havia autores expressivos no decorrer de todo esse período da história da humanidade. Basta pensar em Claudio Ptolomeu que escreveu a obra Síntese geográfica que constituiu um dos principais veículos que resgatam as descobertas do pensamento grego geográfico durante a Idade Média, mas o que se quer dizer é que nada ou muito pouco tem em comum com o que posteriormente será considerado Geografia.
Império Romano (27 a.c. – 476 d.c.) aproveitaram o conhecimento grego para demarcar terras.
Idade Média a geografia perde força diante das imposições da Igreja,