Combustão in-situ

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Engenharia de Reservatório III



A ignição do óleo no reservatório é o primeiro requisito para combustão in-situ. Em muitos reservatórios a ignição é espontânea e em outros requer aquecimento. A reação química entre o oxigênio do ar injetado e o óleo do reservatório gera calor mesmo sem combustão.



A alta temperatura obtida durante a queima faz com que as frações leves do óleo adiante da frente de combustão se vaporize, deixando um resíduo de coque pesado ou deposito de carbono como combustível para ser queimado. Os componentes leves vaporizados e o vapor gerado pela combustão são carreados para adiante, até que se condensa depois de entrar em contato com as porções mais frias do reservatório.



O termo combustão direta é freqüentemente aplicado no processo in-situ em que a frente de combustão avança no sentido do movimento de ar, ou seja, do poço injetor para o poço produtor.



A utilização do calor no processo de combustão direta é muito ineficiente porque o ar tem uma baixa capacidade de transportar calor. Somente cerca de 20% do calor gerado é carreador a diante da frente de combustão, onde é benéfico para recuperação do óleo. O calor remanescente permanece atrás e é eventualmente perdido para as rochas capeadoras, acima do reservatório.



A combustão reversa foi sugerida para uso com óleos muito viscosos. Em contraste com a combustão direta, a frente se move em sentido contrario ao fluxo de ar. A injeção é iniciada em um poço que mais tarde se torna produtor.



Depois de estabelecida a ignição, o injetor inicial é colocado em produção e um outro é usado para injeção. Um óleo aquecido na frente de combustão se move através da zona aquecida até o poço produtor. Este método torna possível a produção de óleos viscosos de mais para fluir sob as condições do reservatório.



O processo de combustão in-situ, tem sido aplicado principalmente em reservatórios com óleo de alta viscosidade. Nestes casos, freqüentemente o

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