Combate a incendio
ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO
RADIAÇÕES IONIZANTES
E NÃO IONIZANTES
JOSÉ POSSEBON
Maio de 2010
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A DESCOBERTA DA RADIOATIVIDADE
No início do século alguns pesquisadores descobriram que alguns materiais emitiam um tipo de radiação que atravessava os materiais opacos e impressionavam chapas fotográficas (revestidas com sulfeto de zinco). Roentgen trabalhando com tubos de Geissler observou que alguma radiação atravessava o vidro do tubo e tornava fluorescente uma placa de sulfeto de zinco e a chamou de raios X, devido à sua natureza desconhecida.
Em 1892 Becquerel descobriu que a radiação emitida por certos minérios impressionavam placas fotográficas, mais tarde comprovou-se a presença de urânio nesses minérios.
Foi Ernest Rutherford que determinou a natureza dessa radiação, através de uma experiência com uma fonte de material radioativo, uma chapa fotográfica e um campo magnético. Sem o campo magnético, aparecia na chapa fotográfica um círculo correspondente à radiação que saia de um colimador e ao submeter essa experiência ao um forte campo magnético, observou que o feixe se dividia em três, sendo um feixe positivo, um negativo e um feixe que não sofria a influência do campo magnético. Ele chamou essas radiações de :
(alfa) (+) (partículas positivas)
(beta) (-) (partículas negativas)
(gama) radiação puramente eletromagnética
RADIOATIVIDADE
Existem dois tipos de átomos: os Estáveis e os Instáveis. Os átomos estáveis não se alteram com o decorrer do tempo, enquanto que os instáveis são aqueles que perdem sua identidade por transformação em outros, que ao longo do tempo sofre sucessivas transformações até chegar à forma estável.
Exemplo: o Iodo 127 é o Iodo natural que se mantém estável durante toda sua vida e o Iodo 131 é um átomo instável, que com o passar do tempo, se reduz, criando isótopos de Xenônio 131.
TEMPO Número de Átomos de IODO 131
(dias)
0
1.000.000
8,05