combate de gêneros
Atualmente, pode-se constatar que a revolução feminista tem alcançado seu ápice. As mulheres conquistaram, nas últimas décadas, inúmeros direitos civis e sociais e alcançam progressivamente lugares de prestígio na sociedade, tanto no âmbito político quanto no empresarial. Entretanto apesar de todo esse avança democrático, milhares de mulheres ainda enfrentam inúmeras formas de abuso. Como as desigualdades no mercado de trabalho; a violência física, sexual e psicológica; e diversos tipos de preconceito, étnico ou racial.
Desde os primórdios da sociedade, nos tempos da Idade Média, as atividades exercidas pelos gêneros masculino e feminino evidenciavam forte contraste. À mulher cabia o dever de cuidar dos filhos e zelar pela casa, enquanto ao homem cabia o “ganha-pão” da família, sustento esse que poderia ser conseguido através do trabalho ou nas guerras a serviço do exército. Esse modelo cultural de valores partriacalistas atravessou inúmeras gerações, conseguindo alcançar a sociedade atual.
A presença dessa cultura não raras vezes tem posto entraves ao desenvolvimento profissional de várias mulheres, que muitas vezes têm de enfrentar ambientes de trabalho, onde há forte preconceito em relação à sua presença ali. Muitas vezes, o gênero feminino tem de se conformar com salários mais baixos que os recebidos pelo gênero masculino, ambos desempenhando a mesma função. Há situações em que a competência e capacidade das mulheres são postas em questão, simplesmente por preconceito. Convém lembrar também que o forte assédio sexual constitui mais uma das dificuldades enfrentadas pelo sexo feminino no ambiente de trabalho. Esse assunto está sendo amplamente abordado na nova novela da Rede Globo. “Guerra dos Sexos” trata, de forma irreverente os constantes combates travados pelos gêneros masculino e feminino, não só no ambiente de trabalho, mas na vivência diária como um todo. Esses embates, algumas vezes possuem um tom preconceituoso em relação às