Combate ao hpv
O tratamento do HPV pode ser feito através de diversos métodos, cada um com suas limitações e com variados graus de eficácia e aceitabilidade por parte do paciente. Estes métodos podem ser divididos em químicos, quimioterápicos, imunoterápicos e cirúrgicos.
Químicos mais utilizados são ácido tricloroacético a 80% - 90%, podofilina;
Quimioterápicos: 5 fluorouracil, interleucina 2;
Imunoterápicos: Interferon alfa e beta, imiquimod e retinóides.
Cirúrgicos: temos a curetagem, excisão com tesoura, excisão com bisturi e os mais atuais que são excisão com alça de cirurgia de alta freqüência (CAF) e o LASER.
A associação entre métodos, como por exemplo LASER e interferon, tem se mostrado um tratamento com bons resultados.
Seu médico deverá orientá-lo sobre o melhor tratamento para seu caso, entretanto o uso de preservativos é mandatário e apoio psicológico pode ser necessário para orientar o diálogo com parceiros e a compreensão correta do problema.
Como não existe tratamento definitivo para os vírus em geral, o combate a esse tipo de microorganismo depende muito do sistema imunológico de cada um. Em relação ao HPV são inúmeras as modalidades de tratamento, cada qual com suas características de ação e efeitos colaterais. Sendo assim fica claro que nenhuma delas pode ser considerada como terapêutica única e ideal.
Felizmente a maioria dos pacientes que entram em contato com o HPV tem a capacidade de eliminá-lo espontaneamente, desse modo apenas uma porcentagem das pessoas infectadas irão ser submetidas aos tratamentos propostos. Alguns pacientes irão permanecer com o vírus na forma latente, e outros imunologicamente mais comprometidos irão permanecer com a infecção clínica recorrente.
Cabe aos médicos avaliar quem irá se beneficiar com algum tipo de tratamento. O tratamento vai depender de alguns fatores:
a. Da confirmação da presença do vírus;
b. Se ele é ou não oncogênico;
c. Da quantidade de vírus no material