Com O Fim Do Ideal Revolucion Rio Na Am Rica Latina Os Assistentes Sociais Ficam Sem Rumo E
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Com o fim do ideal revolucionário na América latina os assistentes sociais ficam sem rumo e sem perspectivas. Começam a questionar seus objetivos e a sua função na sociedade, com a auto-avaliação enquanto profissão. Mesmo com as ideologias contrárias, a dificuldade no exercício da função, o Serviço Social prestava atendimento a quem necessitava. Independente de partido ou ideologia de quem prestava o serviço, a população queria ser bem atendida. Além da prestação de serviço nas comunidades, o Serviço Social buscava sua identificação com as comunidades, indo de encontro a seus problemas através da sua inserção nas bases. Buscava a identificação da sua categoria frente às questões sociais inerentes à classe, quanto a sua definição como categoria profissional. Queria fugir do rótulo de assistencialista pelo trabalho desenvolvido na sociedade capitalista. O brasileiro herdara o trabalho como um sacrifício do degredado e seu castigo, do índio catequizado, do negro escravizado; quem era livre não produzia, não trabalhava. O brasileiro não exercia a sua cidadania, pela cultura de seus ancestrais de um trabalho que diminui o homem e não engrandece o cidadão. O cidadão brasileiro ganhava mal, tinha uma alta carga tributária e uma seguridade social das mais baixas, por isto não acreditava nas instituições. O Serviço Social fazia a mediação entre a população e o estado, o trabalhador e o patrão, facilitando o relacionamento entre as partes envolvidas no meio social. Não viera para mudar o mundo e sim para trabalhar com o homem e seus problemas, suas dificuldades. Novas janelas abertas com alternativas às práticas tradicionais. Desarticulação através da política das associações profissionais de assistentes sociais, em que alguns foram inseridos nesta, movidos por pressões de suas bases de trabalho. Começou