Colégio eleitoral e diretas já
DIRETAS JÁ/ COLEGIO ELEITORAL
CRICIUMA, MARÇO 2014
1.INTRODUÇÃO
Hoje fala se muito em democracia, em liberdade de expressão, todos tem direito de vez e voz, mas nem sempre foi assim.
Com o golpe militar em 1964 o Brasil passou a ter seus representantes eleitos por um sistema chamado colégio eleitoral, que na prática aqui no nosso país nada mais foi que uma tentativa de camuflar o golpe militar.
Assim uma pequena minoria escolheu por varias vezes aqueles que iriam estar no comando de nosso país.
Só nos meados dos anos 80 é que isso mudou com o Movimento Diretas Já!, que envolveu lideranças sindicais, igrejas, políticos, artistas e intelectuais que permite que hoje possamos escolher nossos representantes.
Este trabalho abordará estas temáticas esclarecendo o contexto histórico de ambas aqui no Brasil e suas conseqüências.
2.COLEGIO ELEITORAL
O Brasil vivia nos anos 60 uma nova fase, a cultura estava a pleno vapor e o Presidente Joao Goulart (Jango) de esquerda havia assumido o país.
A elite brasileira, orquestrada pelos estados Unidos tratou de tirar a esquerda do poder por meio das forças armadas brasileiras, ou seja, os militares e assim em 1964 deram o que conhecemos como golpe militar. Onde os militares tomaram o poder a força, e começou um período negro na nossa historia, tortura, desvio de dinheiro publico aos montes, censura, falta de liberdade, prisões e muitas outras coisas graves aconteceram especialmente contra aqueles que ousaram contrariar. Na maioria eram jovens estudantes que não queriam se abaixar as regras do regime Militar.
Com o golpe militar contra o presidente João Goulart, no dia 1º de abril de 1964, o cargo de presidente foi considerado vago. A junta militar que assume o poder é composta pelo general do exército Artur da Costa e Silva, tenente-brigadeiro Francisco de