Colunas de Assentamento de Revestimento

COLUNAS DE ASSENTAMENTO DE REVESTIMENTOS
1. INTRODUÇÃO
O assentamento de colunas de revestimento na Petrobras vinha sendo feito até o início desta década como emprego dos próprios tubos de perfuração das sondas, que de uma maneira geral são 5” OD , 19,5 lb/pé , grau S-135 . Estas colunas de assentamento eram manuseadas, também , com equipamentos (elevadores e cunhas) das próprias sondas .
Com a perfuração de poços cada vez mais complexos e profundos surgiu a necessidade de utilizar colunas e equipamentos especiais para o assentamento de colunas de revestimento cada vez mais pesadas.
Nas nossas operações atuais tem se tornado bem mais freqüente a necessidade de assentar colunas de revestimento “pesadas”.
Deve ser feira a verificação de algumas limitações dos equipamentos da própria sonda
(torre, guincho, sistema de suspensão, por exemplo), assim como também deve ser planejada a utilização da coluna de assentamento e de seus equipamentos de manuseio.
Observar ainda a adequação dos equipamentos e materiais de cimentação tais como capacidades das cabeças de cimentação e especificações dos Darts de deslocamento.
O texto abaixo procura oferecer subsídios para permitir o planejamento para o assentamento seguro de colunas de revestimento.
2. SELEÇÃO DA COLUNA DE ASSENTAMENTO
O primeiro passo para selecionar a coluna de assentamento é calcular o peso flutuado da coluna de revestimento a ser assentada. No caso de poços verticais este cálculo é simples e pode ser feito sem o uso de simuladores. No caso de poços direcionais recomenda-se a utilização de um simulador de torque e arraste (ddrag 9 , por exemplo). Ao peso calculado das colunas de revestimento (e stinger quando for o caso) deve ser adicionado o peso próprio (flutuado) da coluna de assentamento proposta e a margem de “overpull” desejada.
A inclusão do “overpull” neste cálculo visa propiciar uma margem de segurança que possa ser usada no caso de prisão da coluna de revestimento. Esta margem