Coluna vertebral do equino
Vértebras Cervicais
O atlas do cavalo possui um orifício transverso e o áxis é bifurcado caudalmente. As vértebras cervicais são fortes e longas. A crista ventral é laminada, terminando num tubérculo que se torna mais volumoso da terceira à quinta vértebra. A cabeça da vértebra é estreita ventralmente, dando-lhe um aspecto triangular quando observada cranialmente. Os processos espinhosos são curtos, reduzidos a uma pequena crista longitudinal mais ou menos laminada. O orifício transverso torna-se maior da terceira à quinta vértebra. Os processos articulares de um mesmo lado do plano mediano são bem separados na terceira vértebra cervical, sendo na quarta unidos por uma crista, por vezes incompleta, e na quinta esta crista torna-se bem desenvolvida e tuberosa. A projecção da cabeça e a profundidade da fossa vertebral diminuem da terceira para a quinta vértebra. Quando a terceira vértebra cervical é pousada sobre um plano horizontal pela sua face cranial, vai tocar nesse plano em cinco pontos: os dois processos articulares craniais, os dois tubérculos ventrais e a cabeça. Nas outras vértebras, a cabeça fica um pouco mais distanciada desse plano de apoio.
1º Vértebra Cervical – ATLAS
O atlas articula-se com o osso occipital de maneira a suportar a cabeça articulando-se caudalmente com o áxis, a segunda vértebra cervical.
É a primeira vértebra cervical e articula-se com o osso occipital e também com a vértebra áxis. A sua função especial é ser o suporte da cabeça. Aparenta ausência de corpo, substituído por um arco ventral. Apresenta uma largura considerável, principalmente devido ao desenvolvimento dos seus processos transversais, que se apresentam com uma forma de asa. Tem duas cavidades articulares na face cranial para a conexão com os côndilos occipitais. O foramen vertebral é muito amplo. Possui foramen transverso. O arco ventral é relativamente fino. O tubérculo ventral é bastante saliente.
2ª Vértebra Cervical - AXIS