Coluna de adsorção física de gases e vapores em sólido
Departamento de Química (DEQ)
Curso de Engenharia Química
ENQ 272 – LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA II
NOME: Rayssa Cardoso Bonissatto
MATRÍCULA: 65296
TURMA: P2/6af – 10-12h
PRÁTICA: Prática 01 – Coluna de adsorção física de gases e vapores em sólido
1. INTRODUÇÃO
Nos processos de adsorção, um ou mais componentes de uma mistura fluida (líquida ou gasosa) são adsorvidos na superfície de um sólido de forma a se realizar uma separação. [1] Por meio dessa operação unitária, explora – se a capacidade do sólido (chamado de adsorvente) de concentrar certa substância (denominada adsorvato) em sua superfície. [2] Geralmente, as partículas do adsorvente permanecem em um leito fixo por onde o fluido passa continuamente até, quando o sólido está quase saturado, realiza – se a regeneração do leito, que pode ser feita termicamente ou por outros métodos, ou seja, ocorre a dessorção. [3, 1] O objetivo da operação de adsorção pode ser a purificação da corrente de fluido, como, por exemplo, no tratamento de efluentes líquidos ou gasosos, ou de separação de componentes de uma mistura, como em análises cromatográficas. [4]
No caso da adsorção física, ou fisissorção [2], as moléculas de adsorvato são retiradas da fase fluida por meio de interações de Wan der Waals, que ocorrem entre essas moléculas e o adsorvente. Forma-se mono ou multicamadas do adsorvato e essa interação é reversível. [4] Esse tipo de interação é explorado no presente relatório.
Outro tipo é a adsorção química, ou quimissorção, em que as interações químicas entre adsorvente e adsorvato geram uma monocamada. Essa interação pode ser irreversível, logo, as moléculas adsorvidas perdem sua identidade. [2]
A unidade tecnológica mais correntemente usada em escala industrial para processos de adsorção consiste em colunas cilíndricas, com enchimento de partículas esféricas de adsorvente ou resina (fase estacionária), através das quais passa o fluido (fase móvel). O