Colonização e Neocolonização da Gestão de Recursos Humanos no Brasil
(1950-2010)
Segundo o livro Uma curva no rio, escrito pelo renomado autor Nobel V. S. Nailpaul, no segundo capitulo de seu livro é citado um personagem muçulmano de origem indiana, que por sua vez descreve os colonizadores europeus sendo de certa forma agradáveis porem quase neutros, tendo como características o desapego pela memória e ausência do sentido histórico a seu povo. Os europeus por sua vez podem ser vistos como donos da historia, pois, possibilitaram a preservação da identidade de outros povos. Este estudo espirou-se no trecho do livro de Nailpaul para que haja compreensão do estudo da historia da GRH no Brasil. A GRH é constituída de campos práticos da Administração de empresas e também uma área de ensino e pesquisa no Brasil, estes campos evoluíram muito ao decorrer dos tempos, segundo a pesquisa da ERA realizada em 2011, revela-se cinquenta e cinco textos, dos quais dois foram publicados em 1960 e outros dezoito no ano de 2000, infelizmente não foram registrados o encontro de documentos de cunho histórico, tanto quanto reflexíveis. No fim da Segunda Guerra Mundial, houve um grande período de desenvolvimento econômico no Brasil e no mundo, pois, houve a criação de indústrias de base e iniciaram-se implantações de obras de grande porte de infraestrutura, principalmente no Brasil. Este modelo adotado também por sua vez baseava-se em uma trindade, na qual era formada por grandes empresas publica grandes empresas multinacionais e grandes empresas privadas nacionais, onde operavam por um mercado protegido e controlado. Entre o período de 1950 e 1980, houve diversas mudanças na GRH, onde dois agentes tiveram destaque: as empresas multinacionais e as escolas de administração. As empresas multinacionais foram as principais pela introdução da divisão do trabalho, valores relacionados a meritocracia e de praticas de GRH no Brasil, tais como: recrutamento, seleção, treinamento e