Colonização do Ceará

Ante a dificuldade de discorrer sobre temas tão complexos, buscarei a simplicidade aliada ao factual, sabendo que as minhas contribuições neste momento são limitadas, deixarei as impressões pessoais no bloco de anotações. Se a pergunta matriz não me deixa dúvidas sobre a rigidez dos objetivos, houveram complicações nos critérios de escolha dos textos, no recorte das passagens e no equilíbrio da citação. Busquei a simplicidade, vejamos se obtive sucesso. O atlântico ganha importância Prólogo encerrado, inicio pela Inversão das ações da coroa portuguesa do Índico para o Atlântico. Olhando para as anotações de aula, os texto que me auxiliarn a atenção na explicação dessa viragem, foram os livro da Profª Maria Fernanda Bicalho, A cidade e o império: o Rio de Janeiro no século XVIII e o capítulo 4, do livro O império marítimo português, do historiador Charles Ralph Boxer.

No texto supracitado, retirado da página 51, vemos os autora colocando as primeiras décadas do século XVII, como o momento de consolidação da alteração do eixo dinâmico do Império colonial português. O que antes era preponderante, neste caso as possessões orientais, passaram a ser secundárias. O que era controlado de forma mais frouxa, passou a ser prioridade. Claro que devemos inserir tais mudanças, dentro do contexto das transformações históricas e geopolíticas Européias do Século XVI, afinal não foi apenas a Coroa portuguesa que mudou. A dinâmica das potências europeias ganhava novos contornos e novos vetores eram inseridos na disputa política, econômica e territorial. O pioneirismo dos países ibéricos não foi suficiente para garantir a permanência na dianteira da economia mundial. As nações Inglaterra, Holanda e França, alijadas do tratado de Tordesilhas (1494), rasgaram o testamento de adão e assumiram vários entrepostos coloniais, seja no Índico, seja no Atlântico. Tais avanços dessas nações obrigaram os portugueses a intensificar a colonização na sua colônia ainda pouco