Colonialismo e Racialização da educação tecnológica
Ivo pereira de Queiroz
A principal idéia tratada na palestra foi se haveria hoje algum vinculo entre o colonialismo e a racialização da educação tecnológica. Para o palestrante há, porque os homens podem morrer, mas suas idéias vivem até nos nossos dias.
Podemos perceber a racionalização das relações e das imagens através de novelas e filmes, as pessoas carregam imagens como referencia.
Ivo fala que ainda existem marcas das experiências coloniais:
Antigamente a colônia existia para fim próprio da metrópole (Eurocentrismo), onde o europeu era imposto como referencia. O “outro” é convertido em menos humano ou animal.
A mulher: corpo expropriado e território de fragilidade da sociedade do “outro”. Ivo cita que na carta de Pero Vaz de Caminha se pode notar o desrespeito contra a mulher indígena.
“Ali andavam entre eles três ou quatro moças, bem moças e bem gentis, com cabelos muito pretos, compridos pelas espáduas, e suas vergonhas tão altas, tão cerradinhas e tão limpas das cabeleiras que, de as muito bem olharmos, não tínhamos nenhuma vergonha.”
Para os europeus as colônias não passavam de fonte de riqueza com povos sem FLR (fé, lei, rei).
Será que nos dias de hoje não existe mais a diferença entre a casa grande e a senzala?
A colonialidade acabou, mas deixou seus ideais expressamente na globalização:
Do poder;
Do saber
Do ser (racismo)
De gênero
Colonialidade do poder é igual à globalização (econômica/ cultural). Onde o objetivo é gerar capital, que continua na Europa e com o seu “filho mais forte” os EUA.
Queiroz cita também de como a colonialidade se manifesta na cultura organizada:
Paradigma da colonialidade;
Racismo institucional
Falocracia
Hierarquia
Masculinismo
O racismo é citado pelo palestrante como uma invenção interessante para a economia. Pois nos tempos da escravidão os europeus utilizavam como argumentação termos religioso, citavam a bíblia,como exemplo