Colombo e os índios - Antropologia
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“Colombo e os índios – Assimilação e escravização’’ Nos escritos do descobrimento, Colombo , fala dos índios porque estes são parte da paisagem (pássaros, terras, arvores, nativos) e no seu fascínio pelo novo mundo o chama de Éden, o novo começo; Em seguida se estranha com a falta de vestimenta, a pele mais escura, a falta de religião dos índios e achara que são todos “iguais”, harmoniosos e belas as mulheres, e o mais importante, são generosos ‘’quase idiotas’’, pacíficos, o que facilita a sua ambição pelo ouro. Com o passar do tempo este paraíso os revelará vulneráveis às doenças e animais perigosos, divisões entre os próprios colonizadores e extermínio mútuo irá mudando os ideais de Colombo que tratava a índios e cristãos da mesma maneira, e os chamará de “selvagens cheios de crueldade e hostis “longe de ser generosos são ladrões” o que demonstra a pouca qualidade descritiva de suas afirmações. Colombo nunca sai de si mesmo. Agora, como os índios perceberam aos espanhóis? Quase não se tem informação. Mostraram-se curiosos pelos presentes, mas indiferentes à religião, que lhes impõem, e às promessas de novos remédios, etc . Por um lado Colombo quer que os índios sejam como ele e adotem seus costumes espanhóis, sabemos que a intenção fundamental de Colombo foi espalhar o Evangelho, conversão e o objetivo da expedição e parte da ideia de que os índios não tem religião, estão dispostos a ser cristãos. Serão “iguais’’ ante Deus, mas se não entregam as suas riquezas serão subjugados, ou seja, “inferiores”. Colombo descobriu América, mas não os americanos. A descoberta de América é marcada pela ambiguidade, Colombo participa deste duplo movimento, e passará do assimilacionismo, que implica pensar nos índios como iguais a ele mesmo, à ideologia escravista, ele superior afirmando a inferioridade dos índios. Colombo é culpado por um nativo pela sua arrogância ‘’O senhor nunca aprendeu a falar a minha língua”.
“No começo tudo é possível, o paraíso e o