Colisões perfeitamente inelásticas
Engenharia de Computação / Engenharia Eletrônica e de Telecomunicações
Relatório O5 Física Experimental I
Belo Horizonte 2º/2012
Colisões Perfeitamente Inelásticas e a conservação do momento linear:
1) Objetivos:
Examinar colisões perfeitamente inelásticas entre planadores sobre um trilho sem atrito, verificando a compatibilidade dos dados experimentais com a “lei de conservação do momento linear”. 2) Introdução: Na Física, grandezas para as quais existe uma lei de conservação despertam grande interesse, pois podem ser usadas para se fazerem previsões. O momento linear, conhecido por “quantidade de movimento” no Ensino médio, é uma destas grandezas, ao lado da energia, carga elétrica, etc. Nesta prática examinaremos uma sequencia de colisões perfeitamente inelásticas de dois planadores sobre um trilho sem atrito, com a finalidade de percebermos que a “lei de conservação do momento linear” permite relacionar os comportamentos dos planadores antes e depois da colisão entre eles, ou seja, conhecido o comportamento dos planadores anteriormente à colisão, podemos prever o seu comportamento após a colisão.
Suponhamos que temos uma partícula de massa m, movendo-se em velocidade seu momento linear é definido por .
,o
Sendo nula a força externa resultante atuando sobre um sistema de partículas, a “lei de conservação do momento linear” afirma que o momento linear total do sistema, ou conservando-se. deve ser constante,
Figura 1: exemplo de sistema de partículas.
Na nossa experiência um planador de massa com uma velocidade a
será impulsionado de forma a movimentar-se , inicialmente em repouso.
em direção a um planador de massa
Os planadores colidirão e irão se movimentar grudados após a colisão, com uma velocidade , em acordo com as colisões perfeitamente inelástica. Assim, para este caso, desprezando-se o efeito de qualquer força externa aos planadores durante a colisão, a “lei de