colheita de semem em aves
Breno Dalla Maestri¹; Flávia de Jesus Destmam²; Rafaella Gonçalves Merísio²;
Renata Rianny Huguinim Sena²; Tatiana Ignatowska Dalla Bernardina².
¹ Médico Veterinário, mestre em reprodução animal, professor dos Cursos de
Zootecnia e Medicina Veterinária da UVV;
² Discente do Curso de Zootecnia da UVV.
Palavras–chave: reprodução; inseminação artificial; sêmem; falo; seringa.
RESUMO:
O setor avícola vem se tornando mais eficiente e produtivo a cada ano. Uma forma de difundir ainda mais é o melhoramento genético e técnicas reprodutivas. Pouco se fala em inseminação artificial em aves, porém esta é uma forma de aumentar consideravelmente o plantel nacional, sem contar nos ganhos com fertilidade. Essas técnicas reprodutivas permite cruzamentos híbridos como a galinha d’angola com perus e a formação de linhagens mais produtivas . Neste artigo será comentado sobre a técnica de colheita de sêmem em galos por massagem abdominal. A metodologia mais utilizada na colheita de sêmem em galos é a massagem abdominal. Esta técnica consiste em imobilizar a ave, massageando-a na região abdominal para estimular a ejaculação, em seguida, pressiona-se a cloaca de forma branda para ser projetado o falo, tecido erétil, liberando o sêmem dos ductos bulbosos que será colhido com ajuda de um recipiente ou aspirador. O sêmem coletado é armazenado, em seguida é utilizado na inseminação das aves que devem ser inseminadas com um intervalo de uma semana. O sêmem deve ser branco-cremoso, espesso e pegajoso. O volume de sêmem a ser utilizado por dose varia de 0,38 mL à 42 mL, que será introduzida na ave por uma seringa após pressionar a asas e a cloaca de forma que esta seja prolapsada. O ideal seria coletar somente uma vez ao dia e o armazenamento não deve exceder 30 minutos. Quando utilizada a técnica de diluição em solução fisiológica a 0,9%, tamponada a pH 7,0 a 8,0, recomenda-se 1:1 com o sêmem. As aves deverão ser