UMA NOVA GERAÇÃO DE COLETORES ELETRÔNICOS DE DADOS Hilton Thadeu Zarate do Couto* RESUMO Os coletores eletrônicos de dados já estão integrados na rotina de trabalho de muitas empresas agrícolas e florestais. Na área florestal, o principal campo de utilização é no Inventário dos Recursos Florestais, visando o manejo e a pesquisa florestal. Enquanto algumas empresas ainda estão em fase de adoção e implantação dessa tecnologia, outras já planejam a instalação de sistemas que contemplam o uso de uma nova geração de coletores eletrônicos de dados. Essa nova geração apresenta como características principais, capacidade de processamento e armazenamento de dados muitas vezes superiores aos antigos coletores, além da possibilidade de uso de periféricos que irão permitir novas aplicações na área florestal e na interface com a indústria que utiliza a madeira como matéria-prima de seus produtos. Este trabalho mostra que vários cuidados devem ser tomados ao adquirir coletores eletrônicos de dados, pois decisões baseadas apenas no custo inicial do equipamento podem trazer problemas durante a implantação de sistemas que utilizam essa tecnologia. INTRODUÇÃO A introdução dos coletores eletrônicos de dados na área florestal permitiu que os custos de coleta e processamento e os erros oriundos da transferência de dados diminuíssem, aumentando, em conseqüência, a velocidade na análise e utilização dessas informações. Os primeiros coletores eletrônicos utilizados na área florestal no Brasil foram para a coleta de dados de Inventário Florestal. Atualmente, a maioria das grandes empresas florestais que possuem um sistema informatizado de Inventário Florestal utiliza na coleta de dados de campo, coletores eletrônicos de dados. Outros usos desses equipamentos começam a ser contemplados, como a pesquisa florestal, obtenção do ponto de funcionários,
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