coleta seletiva
Um dos maiores desafios do século XXI é destinar a grande quantidade de resíduos que se encontram nas cidades, como também reduzir a grande quantidade de resíduos que são gerados atualmente. Uma maneira de ajudar na sustentabilidade do planeta é a coleta seletiva que dará uma destinação correta aos resíduos.
Segundo a Politica Nacional de Resíduos Sólidos define-se como coleta seletiva a “Coleta de resíduos sólidos previamente segregados conforme sua constituição ou composição” ou podemos dizer que coleta seletiva é um sistema de recolhimento de materiais recicláveis (papéis, plásticos, vidros, metais e orgânicos) previamente separados na fonte geradora e que podem ser reutilizados ou reciclados.
A Coleta Seletiva teve origem na Europa, sendo a Alemanha e a França as pioneiras na adoção de medidas destinadas a equacionar a questão dos resíduos sólidos. Segundo dados, a política francesa de resíduos foi estabelecida em 1975, e, ao longo das décadas de oitenta e noventa, avançou para a questão da responsabilização de empresas quanto à destinação e reciclagem de embalagens, tornando-se fortemente engajada na modernização do gerenciamento de resíduos sólidos.
Em terras germânicas, a política de resíduos se consolidou por meio de duas legislações: a Lei de Minimização e a Eliminação de Resíduos em 1986, substituída, em 1994, pela Lei de Economia de Ciclo Integral e Gestão de Resíduos. Essa lei estabeleceu a logística reversa, obrigando os fabricantes e os distribuidores a aceitar a devolução de vasilhames e embalagens e a conduzi-los a uma recuperação material independente do sistema público de eliminação de resíduos.
No Brasil, a primeira experiência ocorreu no Rio de Janeiro - Niterói, 1985, em São Francisco, bairro residencial de classe média. Entretanto as primeiras iniciativas verdadeiramente organizadas de coleta seletiva no Brasil só tiveram origem no ano seguinte, início em 1986, destacando-se, a partir de 1990, aquelas em que as