Coleta Seletiva ARTIGO RESUMIDO
A preocupação com os resíduos sólidos já existe há tempos, como foi apresentado em um relatório pelo prefeito da cidade de Vitória, em 1914: “Nenhum serviço é de mais relevância para uma cidade que o da sua limpeza. O viajante que anda pelas ruas de uma Capital e as encontra sujas, poeirentas, sem a necessária higiene será certamente um mau propagandista dos seus foros de centro civilizado” (MINGO, 2002). Em geral, os serviços de limpeza absorvem entre 7% e 15% dos recursos de um orçamento municipal, dos quais cerca de 50% são destinados à coleta e ao transporte de lixo. De acordo com o Censo Demográfico do IBGE de 2000, 81% da população brasileira concentra-se em áreas urbanas, ocasionando um crescente aumento do volume de lixo produzido, mostrando a importância que deve ser dada à coleta de resíduos em áreas urbanas.
2. REVISÃO BIBLOGRÁFICA
Do ponto de vista histórico, segundo DIAS (2000) apud JUNKES (2002), o lixo surgiu no dia em que os homens passaram a viver em grupos, fixando-se em determinados lugares e abandonando os hábitos de andar de lugar em lugar à procura de alimentos ou pastoreando rebanhos. A partir daí processos para eliminação do lixo passaram a ser motivo de preocupação, embora as soluções visassem unicamente transferir os resíduos produzidos para locais afastados das aglomerações humanas primitivas.
Existem referências na história ao enterramento e ao uso do fogo como métodos de destruição dos restos inaproveitáveis.
Com o passar do tempo as comunidades foram crescendo, entretanto os problemas relacionados ao lixo urbano continuavam se agravando e as práticas empregadas para resolver tais questões se mantiveram inalteradas.
Desde os tempos mais remotos até meados do século XVIII, quando surgiram as primeiras indústrias na Europa, o lixo era produzido em pequena quantidade e constituído essencialmente de sobras de alimentos. A partir da Revolução Industrial, as fábricas começaram a produzir objetos de consumo em larga escala e a