Coleta de sangue
4.2. A Lei dos Pobres de 1601 No final do reinado de Elizabeth, seus parlamentares sentiram a necessidade de melhorar a política relacionada ao auxílio aos pobres. Em 1597 uma nova lei ordenou a todas as paróquias nomearem “inspetores” dos pobres, com a missão de encontrar trabalho para todos aqueles que estavam sem ofício e construir “paróquias-abrigo” com hospitais e asilos, que seriam utilizados para abrigar todos aqueles que não podiam se manter. Se os inspetores se recusassem a ajudar qualquer pessoa, as justiças1 eram requisitadas para auxiliar e ao mesmo tempo ordenar que a assistência ao pobre fosse mantida. A manutenção desse projeto seria garantida por fundos públicos. Desta forma é que se deu início às bases da legislação do “bem-estar social” inglesa. Em 1601, todas as medidas que aos poucos foram sancionadas nesse sentido se organizaram em um estatuto, denominado Primeira Lei dos Pobres, de 1601, a qual foi mantida basicamente inalterada até 1834 (LONGMATE, 2003). A Lei dos Pobres de 1601 foi estimulada pelas circunstâncias econômicas e pelo aumento populacional da Inglaterra em relação a épocas anteriores, que levou à expansão da pobreza. O homem pobre, destituído de seus direitos, não tinha trabalho, alimentação e moradia, nem condições para alimentar seus filhos, constituindo-se desta forma em um problema de ordem social.
The 1598 Act for the Relief of the Poor, substantially repeated in 1601, had a similar purpose. The burden of raising rates, relieving the impotent, setting the able-bodied to work an apprenticing poor children, was placed firmly on the shoulders of churchwardens and overseers of the poor in every parish (SLACK, 1995, p. 10-11).2
Além disso, a lei de 1601 foi influenciada por três fatores