Colecionismo 1 – o colecionador e a formação de coleções
Atividade Avaliativa 01
Disciplina: Colecionadores e acervos pessoais: o universo colecionista.
Valor: 10 pontos
Colecionismo 1 – o colecionador e a formação de coleções
O objetivo da atividade é possibilitar uma reflexão teórica mais pormenorizada sobre as relações possíveis entre o indivíduo colecionador e a sua coleção.
A atividade consistiu na leitura dos textos “Colecionismo e os ciclos de vida: uma análise sobre percepção, duração e transitoriedade dos ciclos vitais” e “Epistemologias históricas do Colecionismo”. A partir das leituras, serão redigidos – resumidamente – os principais pontos abordados nos respectivos artigos e responder as seguintes questões: Porque, em nosso hábito diário, tendemos a guardar coisas? Ainda, quando é que essas coisas perdem o seu valor utilitário e transformam-se em objetos carregados de significados complexos, capazes de caracterizar quem os guardou?
Resumo:
Colecionismo e os ciclos de vida: uma análise sobre percepção, duração e transitoriedade dos ciclos vitais
Por que as pessoas colecionam?
O hábito de colecionar coisas é tão antigo quanto à consciência humana. Bataille (1987) já afirmava que, para ganhar um sentido de permanência, os homens começaram a exteriorizar a sua existência em objetos, em ambientes, ou a relacioná-la a fenômenos e sentimentos regularmente produtores de um bem-estar físico e espiritual. A ideia do autor é que, frente à visão e à experiência da morte, da degeneração, o homem buscou a exuberância e descobriu o erotismo. Seguindo o pensamento desse autor, pode-se correlacionar a suposição de que, nesse processo, os homens passaram a discriminar, ordenar e classificar os objetos, buscando um sentido de permanência, em que alguns objetos começaram a se repetir na experiência, e aí, talvez, se tenha a primeira noção de uma coleção, mais propriamente dita, no sentido como se conhece hoje.
Uma concepção complementar à ideia de