Colangite Esclerosante
UNASAU – UNIDADE ACADEMICA DA SAÚDE
CURSO: FARMÁCIA
CRISTINA CLAUDINO DE LUCA
COLANGITE ESCLEROSANTE PRIMÁRIA: FISIOPATOLOGIA HEPÁTICA, MÉTODOS PARA DIAGNÓSTICO E TRATAMENTOS.
CRICIÚMA
2013
CRISTINA CLAUDINO DE LUCA
COLANGITE ESCLEROSANTE PRIMÁRIA: FISIOPATOLOGIA HEPÁTICA, MÉTODOS PARA DIAGNÓSTICO E TRATAMENTOS.
Projeto de pesquisa apresentado na disciplina de TCC 1 do Curso de Farmácia da Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC).
Orientador: Profa. Dra. Silvia Dal Bó
CRICIÚMA 2013
1. INTRODUÇÃO
A colangite esclerosante primária (CEP) é caracterizada pela inflamação, esclerose (tecido fibroso) e obstrução das vias biliares intrahepáticas e/ou extrahepáticas. É uma patologia crônica, onde sua etiologia ainda é desconhecida. A doença é silenciosa, mas por ser uma hepatopatia autoimune e crônica, a progressão da mesma leva a um acúmulo de bile no fígado do paciente, ocasionando cirrose hepática, colangiocarcinoma em 10% a 30% dos pacientes, além de morte por insuficiência hepática (BISPO et al, 2007; NETO e BITTENCOURT, 2006; MINCIS et al, 2009).
Esta patologia acomete geralmente pacientes homens (2/3 dos doentes) com prevalência de 1-6 à cada 100.000 pessoas, sendo que a idade média que o paciente obtém o diagnóstico é 39 anos. Devido à falta de dados conclusivos, e pelo fato de o avanço da doença ser individual para cada paciente, o seu controle terapêutico torna-se difícil (BISPO et al, 2007; LUTZ e TISCHENDORF, 2011).
A CEP geralmente está associada à doença inflamatória intestinal (DII) onde envolve cerca de 70% a 100% dos pacientes portadores da patologia. Dentre as doenças inflamatórias intestinais estão a doença de Crohn e retocolite ulcerativa. A explicação da elevada associação entre DII e CEP ainda é incompreendida (MINCIS et al, 2009; JORGE, 2007).
Pode-se considerar que as lesões causadas na CEP ocorrem de maneira