Coiso
Na exposição sobre personalidades que impulsionaram a estatística do século XVII ao século XX realizada na Galeria do Salão Medieval, no largo do Paço, em Braga, encontravam-se exibidas dezassete placas. Cada uma delas retrava a biografia e obra de vários intelectuais nomeadamente Jacques Bernoulli, A. De Moivre, Thomas Bayes, Laplace, Karl Friedrich Gauss, Francis Galton, Karl Pearson, William Gosset, Ronald Fisher, Harald Cramér, Jerzy Neyman, Egon Pearson, W. Edwards Deming, A. N. Kolmogorov, Leonard Savage e o português J. Tiago de Oliveira. A evolução da Estatística pode ser dividida, não de modo preciso, em três épocas. A primeira abrange toda a antiguidade, o início da era cristã, a idade média e o primeiro século da Idade Moderna. Nesta altura a Estatística era usada apenas de modo empírico e quase instintivo, sem qualquer técnica ou ciência, para o registo de ocorrências ou pesquisas indispensáveis à civilização como o censo das populações. Assim sendo, a Estatística limitava-se a uma simples técnica de contagem, traduzindo numericamente os factos - Estatística Descritiva. A segunda época inicia-se no século XVII na qual se desenvolve uma nova fase da Estatística, desta vez focada na análise de fenómenos observados - Estatística Analítica. Nesta altura destaca-se o contributo de John Graunt e Wiliam Petty e o desenvolvimento do cálculo das probabilidades. A ligação das probabilidades aos conhecimentos estatísticos vem dar uma nova dimensão à Estatística torna-se assim progressivamente um instrumento científico cada vez mais poderoso e indispensável. Considera-se assim uma nova fase, a terceira, na qual se começa a fazer inferência estatística. A palavra “Estatística” surge pela primeira vez no século XVIII e são vários os nomes que se destacam na história da evolução da mesma a partir dessa altura, como Quételet, Galton, Karl Pearson, Weldon e Ronald Fisher.Na