Cognição social

O enfoque principal dado pelo autor no texto “Cognição em Organizações” são os principais fundamentos da perspectiva cognitiva na organização e as teorias psicológicas centrais com intuito de direcionar estudos ao entendimento do comportamento organizacional. Para isso o autor achou necessário seguir duas linhas de raciocínio que influenciam o estudo, sendo elas a cognição social e a teoria comportamental de decisão. A Cognição social tenta entender a maneira como os indivíduos armazenam significados a outras pessoas e a elas mesmas, influenciados pelo processo cognitivo no comportamento social. A Pesquisa no campo da cognição social pode ser categorizada em algumas áreas orientadas pela psicologia, sendo elas: 1- Teoria de atribuição: Relaciona-se com a maneira como as pessoas associam comportamento com causas discretas, e assim enfoca as explicações do dia-a-dia e de senso comum que as pessoas constroem para determinadas situações ou atos de outras pessoas. 2- Memória: pode ser interpretada como o exame da forma pela qual as pessoas lembram de eventos sociais e pessoas, baseado em uma orientação metodológica e teórica. 3- Estruturas de conhecimento; esquemas, percepção de pessoal, categorias e estereotipificação: É um conjunto de estruturas cognitivas (esquemas e percepção de pessoal) que representam o conhecimento atribuído a um conceito incluindo variáveis e relações entre eles. As categorias servem para diferenciar pessoas, interpretar informações e avaliar outros, fornecem significado para o perceptor. Estereótipos podem ser entendidos como casos de categorização em que as semelhanças acentuam dentro de um grupo e diferença entre grupos. 4- Autoconceitos: é um conceito complexo e variado, visto como um conjunto de esquemas, concepções e/ou imagens arranjadas de um sistema ou espaço. 5- Atitudes e mudanças de atitude: atitudes são entendidas como um conjunto de respostas a um questionário, definidas como uma avaliação da atitude