Cogeração de energia através do bagaço de cana-de-açúcar.
CURSO ENGENHARIA MECÂNICA - TURMA B
DISCIPLINA METODOLOGIA CIENTÍFICA
ANALISE DE ESTUDO PUBLICADO SOBRE ENGENHARIA MECÂNICA
RAFAL CORGOZINHO DE OLIVEIRA
RAPHAEL LACERDA
THAIS NUNES DE CASTRO
TULIO DUARTE
DIVINÓPOLIS,
MARÇO DE 2014
Segundo dados da Unica, todas as 440 usinas do Brasil já utilizam o recurso para abastecer as próprias unidades e não precisam comprar eletricidade de concessionárias para
funcionar. O problema é que a falta de investimento público faz com que apenas 90 consigam vender o excedente para o sistema nacional. “Mesmo assim, o que é vendido representa 5% do total consumido no país. Em plena capacidade de produção, todas as usinas juntas poderiam gerar
15.300 megawatts (MW), o equivalente a pouco mais de uma Itaipu”, afirma o diretor da União das
Indústrias de Cana-de-Açúcar (Unica), Sérgio Prado.
Figura 1. Bagaço da cana: fonte para geração de energia. Fonte Usina São Martinho 2011
Competitividade em termos de custos;
O engenheiro eletricista Arthur Padovani, especialista em sistemas de cogeração de biomassa pela Universidade de São Paulo (USP), afirma que a alternativa teria reflexos positivos inclusive no preço para o consumidor final, porque os custos para geração de energia a partir do bagaço da cana são mais competitivos. Segundo ele, um quilowatt/hora (KW/h) instalado produzido pela biomassa custa, em média, R$ 3,5 mil.
No caso da energia hidráulica, esse valor é de R$ 7,5 mil por KW/h.
“A cogeração tem custo bastante baixo de insumo porque, como o próprio nome diz, é uma consequência da produção do açúcar e do etanol”, explica o engenheiro, destacando que o tempo de implantação de uma hidrelétrica também é dez vezes maior.
“Vejamos o exemplo de Belo Monte, que até hoje enfrenta impasses. Um sistema de uma usina de açúcar é implantado em dois anos.”
(Vantagens da bioeletricidade do bagaço de cana, Jornal Novacana 2013)
Complementaridade sazonal com relação ao