Codigo de manu
O Código de Manu se situa aproximadamente no ano 1000 a. C., tendo sido escrito em sânscrito e sido a legislação mais antiga da Índia.
Manu foi um personagem mítico, considerado “Filho de Brama e Pai dos Homens“.
Na verdade, seus idealizadores julgavam que a coação e o castigo eram essenciais, para se evitar o caos produzido na sociedade, advindo da decadência moral humana. Havia nele uma estreita correlação entre o direito e os dispositivos sacerdotais, os problemas de culto e as conveniências de castas. Trocando em miúdos, a aplicação do direito dizia respeito à casta do sujeito, a sua condição social.
E como não poderia deixar de ser, a mulher se encontra em extrema desvantagem, numa condição de completa passividade, dentro desse Código.
Os hindus possuíam quatro livros sagrados, os chamados Livros Sagrados dos Vedas, sendo que desses, o Código de Manu era o mais antigo, dividindo-se em Religião, Moral e Leis Civis.
As leis de Manu são tidas por muitos legisladores como a primeira organização geral da sociedade, debaixo do manto religioso e político. Embora suas leis privilegiassem as castas superiores, sobretudo a dos brâmanes (sacerdotes). Aquele que pertencesse à classe média ou inferior era nele, duramente penalizada.
À casta dos brâmanes, que era formada pelos sacerdotes, foi dado o comando social.
“Se um homem achasse um tesouro deveria ter dele apenas 10% ou 6%, conforme a casta a que pertencesse. Se fosse um brâmane, teria todo o tesouro, e se fosse o rei, apenas 50%.” Quanto maior fosse a condição social da pessoa, maior seria o seu quinhão e vice-versa. Como vemos, a religião (brâmanes) ficava acima da lei (o rei).
No Código de Manu, há uma série de idéias sobre valores, tais como “verdade/justiça/respeito”. Contudo, os castigos infligidos variavam de acordo com a credibilidade dos testemunhos, que por sua vez variavam de acordo com as castas.
A título de exemplo podemos citar algumas leis embutidas no