Cococi
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o final da Idade Média, há uma preparação para o Renascimento: O Humanismo. Nessa época, várias transformações sociais proporcionaram um novo panorama político, artístico, social, religioso e filosófico. O Sistema Feudal entra em decadência em função das grandes navegações; o poder dos Reis se estabelece; a expansão injeta dinheiro nos grandes pólos citadino e, consecutivamente, a subjetividade religiosa se vê desgastada. Além disso, várias invenções tratam de seduzir o homem para um novo modo de pensar: a pólvora, a bússola, o papel, a imprensa, os descobrimentos...
O período de ascensão e apogeu desse momento é denominado Época Clássica ou Renascimento. Ele, além de conservar os elementos adquiridos pelo humanismo, foi contemplado pelo avanço da Ciência Natural – encarregada de criar novos métodos investigativos auxiliados pela razão humana – e pelo movimento da Reforma – cisão da Igreja Católica e buscou promover um homem mais autônomo em relação a passividade do homem medieval. O filme Lutero traduz muito bem as intenções de Martinho Lutero com a criação de uma nova Igreja. Nele, você pode acompanhar algumas das medidas tomadas pelo religioso, a fim diminuir os abusos cometidos pelo catolicismo. Ainda, porém em outra época, e com outro viés, percebemos críticas contra a Igreja no Crime do Padre Amaro, de Eça de Queiros, em O Mulato, de Aluísio Azevedo, no Auto da Compadecida, de Ariano Suassuna...
O Humanismo e o Renascimento, inspiraram, de uma forma geral, homens a resgatarem a cultura da Grécia Antiga e explicitá-la divulgando, ao contrário da Idade Média, os ideais de Razão, Proporção e Mimese. Essa característica ia de encontro aos ideais de fé e abstração do período passado. O homem passa, então, a buscar a lucidez, o equilíbrio com a natureza e a explicação racional e científica para tudo.
A Arte.
A) Shakespeare, Hamlet “Que obra prima é o homem! Como é nobre em sua razão! Que capacidade infinita! Como é nobre e