cocao
8.2.2 – Jantar
Assim como no almoço, os parâmetros utilizados nas interações do algoritmo FCM foram índice de fuzzificação igual a 2.5 e número de clusters igual a 3.
Após a realização da interação ferro heme e cálcio no FCM, obteve-se três grupos de paciente (Gráfico 4). A análise das estatísticas básicas (Tabela 9) em conjunto com o algoritmo de Hallberg pode-se definir que o cluster 1 de baixa biodisponibilidade pois obteve um consumo médio elevado de cálcio (232,49mg), próximo ao limite de inibição total de ferro (>300mg). O cluster 2, definido como média biodisponibilidade, apresentou um consumo médio de cálcio 4 vezes menor do que o cluster 1, porém o consumo médio de ferro foi 4 vezes menor do que o cluster 3, classificado como alta biodisponibilidade.
Tabela 9 – Estatísticas básicas da interação ferro heme e cálcio
Substâncias Alimentares
Baixa Biodisponibilidade
Média Biodisponibilidade
Alta Biodisponibilidade
Média
DP
CV
Média
DP
CV
Média
DP
CV
Cálcio
232,49
42,72
18%
57,30
49,29
86%
97,26
59,07
61%
Ferro Não-Heme
0,33
0,18
56%
0,20
0,11
57%
0,88
0,29
33%
DP - desvio padrão CV - coeficiente de variação
De acordo com Hallberg não se observa inibição do ferro quando a quantidade de cálcio numa refeição é menor do que 50mg, a inibição total do ferro ocorre com a ingestão de cálcio em quantidades superiores a 300mg (HALLBERG & HULTHÉN, 2000).
Gráfico 4 - Agrupamento de pacientes na interação entre o ferro heme e cálcio.
De acordo com a classificação de Monsen, podemos observar na interação ferro não-heme e vitamina C (Tabela 10 e Gráfico 5), o grupo classificado como baixa biodisponibilidade apresentou um consumo médio de vitamina C inferior a 25mg, o grupo média biodisponibilidade possui consumo médio de vitamina C superior a 25mg e o consumo médio de carne está dentro do intervalo de 30 a 90g, o cluster classificado como alta biodisponibilidade possui consumo médio