Coah
GIRLENE SOUSA
Na última década o Coaching tem crescido vertiginosamente no Brasil, o ramo empresarial abriu portas para o processo de expansão e adaptação do coaching de acordo com as necessidades de cada segmento. Nesse contexto, a educação tem se mostrado um ramo aberto e predisposto a dialogar com as ferramentas e métodos propostos pelo coaching. Sabe-se que o ensino superior no Brasil tem demonstrado profundas fragilidades no que diz respeito ao processo de ensino e aprendizagem; a velocidade da informação, o crescimento das especializações e as exigências do mercado têm contribuído para uma relativa perda de identidade desse professor. Tais aspectos comprometem a relação professor-aluno e tornam ainda mais mecanizado o contato diário em sala de aula. Defende-se nesse artigo a aplicação do coaching enquanto método e mudança de mentalidade junto a prática docente do professor que atua no ensino superior.
Palavras-chave: Coaching, professor-coaching, docência, ensino superior.
Introdução
O presente ensaio propõe-se em termos gerais refletir sobre a mudança comportamental do docente do ensino superior, a partir da inserção do coaching em sua prática acadêmica e exercício do magistério. Um dos desafios propostos ampara-se na defesa de uma mudança qualitativa comportamental do docente, mediante a adoção de novos paradigmas educacionais interdependentes de distintas áreas do saber. Indaga-se na problemática como o coaching pode contribuir para a superação das deficiências no processo de ensino e aprendizagem e inserir na prática docente habilidades como auto percepção, motivação, auto regulação, empatia e efetiva sociabilidade na relação professor aluno.
Sabe-se que a responsabilidade docente independentemente do nível ou segmento de ensino, tem sido crescente nas últimas décadas. Mais que “ensinar” conteúdos, o professor é convidado a fomentar a produção do conhecimento, a gerir um