Coaching
2. Origem e desenvolvimento da palavra
A palavra inglesa coach tem a sua origem entre os séculos XV e XVI, na cidade húngara de Kocs, onde sugiram os primeiros coches que viajavam entre Viena e Budapeste. Conhecidas na altura como as carruagens de Kocs (kocsi szekér), o seu nome foi então se transformando à medida que passava fronteiras e era pronunciado em línguas diferentes. No entanto, a sua função manteve-se: transportar pessoas de um lugar até outro. Se quisermos fazer um paralelismo com a atual função do coach, ele também transporta as pessoas "de um sitio para o outro", do seu estado presente para um estado futuro, de um nível de consciência para outro. Pergunta-lhes para onde querem ir, qual é a sua Meta. Vê qual é o melhor caminho e juntos traçam um plano de ação para chegarem ao destino desejado.
Em Inglaterra, a partir de finais do século XVIII, as corridas a cavalo com coches, conduzidas pelos coachmen, transformou-se num desporto de elite o qual se denominava de coaching.
A primeira vez que se ouviu falar em coach, dentro do sentido em que hoje o conhecemos, o treinador, foi nos desportos, de quem os desportistas (coachees) e as equipas recebem instruções e estratégias. O coach é aquele que apóia a encontrar o caminho, a eliminar obstáculos e a tirar o melhor partido das nossas capacidades.
Nos Estados Unidos começou a proliferar como profissão por volta dos anos 80. Timothy Gallwey trata, com profundidade, o que é o coaching desportivo, no seu livro “The inner game”. Tomou consciência da importância da mente no desporto: “Há sempre uma parte interna que joga na tua mente, sem que importe a parte externa que jogas. O grau de consciência que tens de este jogo pode representar a diferença entre o êxito e o fracasso na parte exterior”. Afirmou também que o coaching é um processo que se pode aplicar em todos os aspectos da vida quotidiana.
Outra influência relevante no coaching desportivo foi John Withmore,