Co pia de resenha anita
O livro Política para não ser idiota é estruturado sob forma de diálogos entre Cortella, professor de filosofia da PUC-SP, e Ribeiro, Ministro da Educação, ambos formados em filosofia na Faculdade de Filosofia Nossa Senhora Medianeira e USP, respectivamente. Esse contém 12 capítulos, os quais tratam sobre política e filosofia. Os autores ao longo do texto falam sobre conceitos políticos, a participação, responsabilidade e visão da política dos brasileiros de forma simples e rotineira.
A obra é uma reflexão pertinente sobre o conceito original do termo idiota, “é aquele que recusa a política”(p.8) e sobre a ausência política e os efeitos catastróficos dessa na sociedade atual. Os escritores acreditam em uma exaustão devido a falta de um horizonte adversário, uma meta, o que causa o desinteresse pela política. Esse desinteresse facilita a delinquência estatal o que propicia a corrupção, como tratado no livro de Márlon Reis, “O Nobre Deputado, no qual é abordado a transformação do dinheiro, público desviado, em votos o qual é favorecido pela falta de fiscalização e participação dos cidadãos. De acordo com os filósofos, o brasileiro tem uma noção de responsabilidade limitada, pois não entendem que a política é consequência dos seus próprios atos, sendo assim, um alienado. Além disso, Cortella e Ribeiro introduzem a ideia de colapso, adoção de condutas que destroem as condições de sobrevivência da sociedade, e é evitada pela política pelo fato dessa precisar tratar de sustentabilidade, assunto tratado pelo grande filósofo contemporâneo Hans Jonas, em “O Princípio da Responsabilidade: ensaio para uma ética da civilização tecnológica”. Jonas defende que a geração atual não se responsabiliza pelos danos futuros consequentes de seus atos, pondo em risco a sociedade futura.
Apesar da maioria das ideias, é incoerente o pensamento