CNO ARQ NOTIC20070606215902
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Novos movimentos paramilitares na ColômbiaResen
Resenha
Segurança
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Luiz Fernando Damaceno Moura e Castro
05 de junho de 2007
Novos movimentos paramilitares na Colômbia
Resenha
Segurança
Luiz Fernando Damaceno Moura e Castro
05 de junho de 2007
Mesmo com os esforços dirigidos à desmobilização e alguns sucessos no caminho em direção à estabilidade na Colômbia, novos grupos armados têm aparecido no país. O governo vem considerando-os como gangues, porém seu nível de organização e força militar podem indicar que essa abordagem não é adequada.
ormadas em abril de 1997, o grupo paramilitar Autodefensas Unidas de
Colômbia (AUC) sofreu, de 2003 a
2006,
um processo de desmobilização e reintegração através do esforço do governo colombiano. Essa ação é vista pelo atual presidente Alvaro Uribe como um passo essencial em direção à paz no país. Depois de retirar 32 mil membros da AUC de atividade, algumas mudanças no conflito já podem ser vistas.
F
O esforço, porém, tem sido minado pelo aparecimento de um grande número novos de grupos paramilitares bem organizados . O governo os tem reduzido a simples bandas criminales, ou seja, apenas gangues que devem ser consideradas como assunto policial.
Com estimativas que vão de 3 a 9 mil1 pessoas, os grupos têm formação variada, às vezes encabeçadas por paramilitares que não foram desmobilizados, comandadas por líderes presos da AUC, ou compondo o braço armado de organizações ligadas ao tráfico de drogas.
Essas características colocam esses grupos em uma categoria mais perigosa que a de simples gangues armadas e devem receber atenção especial do governo colombiano, para que as medidas necessárias possam ser tomadas antes que esses grupos tenham força e estejam suficientemente
1
International Crisis Group.
organizados para fazerem autoridade colombiana.
frente
à
Esses novos grupos paramilitares devem ser analisados levando-se em consideração as partes que compõem o conflito colombiano. Quatro atores podem ser