cmportamento barras
BARRAS
Como discutido no Capítulo 1, a análise estrutural de estruturas reticuladas está fundamentada na concepção de um modelo matemático, aqui chamado de modelo estrutural, que adota hipóteses sobre o comportamento das barras. No Capítulo 2 foram abordados conceitos básicos para a análise de estruturas reticuladas, isto é, estruturas cujos elementos estruturais podem ser considerados como barras (peças estruturais que têm uma dimensão bem maior do que as outras duas).
Este capítulo resume os principais conceitos matemáticos envolvidos na idealização do comportamento de barras no modelo estrutural adotado. Esses conceitos são básicos para a análise de estruturas reticuladas e podem ser encontrados em vários livros-texto sobre o assunto. O resumo aqui mostrado está baseado nos trabalhos dos seguintes autores: Féodosiev (1977), Beer & Johnston (1996), Timoshenko & Gere (1994), White et al. (1976) e West (1989).
Ao final deste capítulo é feita uma comparação entre o comportamento de estruturas isostáticas e hiperestáticas com base no modelo matemático adotado.
3.1. Relações entre deslocamentos e deformações em barras
Como visto na Seção 2.2.2 do Capítulo 2, o modelo estrutural tem como premissa uma condição de continuidade dos campos de deslocamentos e deformações no interior das barras. Além disso, esses dois campos têm que ser compatíveis entre si, isto é, os deslocamentos e deformações de uma barra devem estar associados.
Nos métodos de análise essa condição de continuidade é forçada quase que automaticamente quando só se admitem deformações contínuas para as barras. Esta seção resume as hipóteses básicas do modelo estrutural que garantem continuidade e compatibilidade entre deformações e deslocamentos no interior de uma barra.
O modelo estrutural adotado está baseado na Teoria de Vigas de Navier para barras submetidas à flexão acrescida da consideração de efeitos axiais provocados por esforços normais à