Clássicos da política
Nicolau Maquiavel
Nicolau Maquiavel é muito importante para o futuro da história, na qual escreveu suas obras a partir de sua experiência prática e do convívio com os clássicos. A partir de então, o primeiro grande feito de Maquiavel foi trazer a história para a realidade, desvendando os valores antigos para entender a realidade. Maquiavel não defendia a república, e sim a burguesia, pois ele dizia que a sociedade não estava preparada. Entretanto para enfrentar a atividade política é preciso de um homem de virtú, ou seja, um homem viril, forte e principalmente sábio, pois a sabedoria possibilita ver a realidade como ela é. Para isso, Maquiavel não descarta o uso da força no momento de governar, mas ele defende o uso inteligente da força, pois para ele temer era mais importante que o amor. E quando existe duas forças opostas, uma que quer dominar e outra que quer ser dominada, as coisas se tornam mais fáceis, pois era preciso um soberano para manter a ordem, e as promessas feitas pelo príncipe também deveriam ser cumpridas para a ordem permanecer.
Thomas Hobbes
Hobbes também foi determinante para a história, como para Maquiavel, Hobbes defendia que a natureza humana era imutável, e fez o homem igual, tanto as faculdades do corpo quanto as do espírito, no entanto há uma igualdade maior no espírito do que na força. Hobbes era um contratualista, e afirma que a origem do Estado e da sociedade está num contrato, estabelecendo regras de convívio social e de subordinação política. A partir de suposições para cada um atacar o outro ou vencer gera uma guerra que se generaliza entre os homens. Existe três formas de discórdia: competição - leva o homem atacar o outro tendo em vista o lucro; desconfiança - segurança para se defender; glória - própria reputação. Por isso é preciso um poder soberano para controlar o povo contra seus impulsos. O contrato social emprega as leis e a ética, mas o homem é livre para fazer o que quiser graças a força