Clusters

Vários trabalhos na área de negócios visavam a maximização das empresas, as soluções encontradas foram de se manterem próximas a seus consumidores e fornecedores e afastadas de concorrentes. Marshall em 1882 observou uma dinâmica de “indústria localizada”, essa dinâmica trazia muitos benefícios como: trabalhadores mais aptos a esse tipo de trabalho e uma capacidade de inovação rápida e com custos mais baixos, pois era rateado entre todas as empresas.
Porter definiu Cluster como “concentrações geográficas de companhias e instituições interconectadas em um campo particular.” Já para Perry, há duas perspectivas para cluster sendo a primeira como uma condição de localização particular e segundo como um agrupamento geográfico com capacidade de obter vantagem sobre atividades econômicas alternativas. Biba teoriza o cluster comercial como uma alta concentração de empresas similares interdependentes, ligadas por transações comerciais e comunicações que as levam a enfrentarem os mesmo problemas e oportunidades. Mais atualmente, Zacarelli aponta Clusters como um agrupamento competitivo, e considera clusters comerciais com uma ampla variedade de produtos com preços confiáveis.
Esse agrupamento de empresas pode ser remetido por uma lógica sob o objetivo de maximizar a sua utilidade, tanto da empresa quando do consumidor, selecionando uma região que tenha mais opções de compras. Há um “circulo virtuoso”, pois uma maior aglomeração de empresas terá mais atração dos clientes e novas empresas se juntarão ao cluster fortalecendo ainda mais a região e a competitividade. Não há um número que marque o inicio de um cluster, só se sabe da existência de um quando este está mais competitivo do que as empresas isoladas.
Pode haver um “desclustering”, motivado pela falta de desenvolvimento do grupo, assim como variações de ambientes, econômica ou até uma mudança cultural.
A diferença entre Cluster e APL é bem tênue, ambas determinam grupos de empresas estruturadas na mesma área