Clorofila Etanol Completo
(LORENZEN, 1967; MARKER et al., 1980; SARTORY & GROBBELAAR, 1984; WETZEL & LIKENS, 1991)
Introdução
A atividade do fitoplâncton por unidade de biomassa e as respostas à luz são de importância fundamental para o conhecimento dos processos e mecanismos que controlam a transferência de energia e o ciclo de matéria orgânica nos lagos (SCHÄFER, 1984).
Existem vários tipos de clorofila nas plantas, sendo que a mais importante quantitativamente é a clorofila-a.
A determinação das concentrações de clorofila-a proporciona uma estimativa da biomassa fitoplanctônica e os feopigmentos indicam o seu grau fisiológico, uma vez que numa população em declínio, o teor de clorofila-a dimunui, enquanto que seus produtos de degradação (feopigmentos) e os carotenóides aumentam. Isso ocorre porquê as clorofilas são facilmente alteradas, por variações no pH, alta incidência luminosa ou temperatura, entre outros fatores, tendo como produto desta alteração, a feofitina (GOLTERMAN et al., 1978). O espectro de absorção das clorofilas e das feofitinas são diferentes e podem ser utilizados para estimativas quantitativas. A extração quantitativa é difícil, especialmente em algas verdes. Por isso, diferentes solventes e temperaturas devem ser comparados (GOLTERMAN et al., 1978).
Princípio do método, de acordo com Wetzel & likens (1991)
Como solvente orgânico é utilizado etanol 90% e os pigmentos são extraídos por choque térmico, para análise espectrofotométrica. O espectro de absorção máxima da clorofila em etanol é 665nm. A clorofila pode ser convertida a feofitina pela adição de um ácido, que remove o magnésio da molécula de clorofila (GOLTERMAN et al., 1978). A feofitina também absorve luz a 665nm, porém mais fracamente que a clorofila. Portanto, pelo decréscimo na absorbância quando a amostra é acidificada, a quantidade de clorofila pode ser calculada em solventes orgânicos. É necessário fazer uma correção aproximada para os