Cloreto e Dureza - Análise de Água
1.1 INTRODUÇÃO
Os cloretos estão presentes em todas as águas naturais, em concentrações variáveis. As águas da montanha e de terras altas têm normalmente baixo teor, enquanto as águas dos rios e subterrâneas podem possuir quantidades apreciáveis. (VENNER, 2010).
Geralmente os cloretos estão presentes em águas brutas e tratadas em concentrações que podem variar de pequenos traços até centenas de mg/L. Estão presentes na forma de cloretos de sódio, cálcio e magnésio. A água do mar possui concentração elevada de cloretos que está em torno de 26.000 mg/L. Concentrações altas de cloretos podem restringir o uso da água em razão do sabor que eles conferem e pelo efeito laxativo que eles podem provocar. (FUNASA, 2009).
Os cloretos não são prejudiciais para os seres humanos, mesmo em concentrações razoáveis. Acima dos 250 mg/L provocam um sabor a sal que é desagradável para muitos consumidores, pelo que é a concentração máxima geralmente recomendada para as águas de abastecimento público. (VENNER, 2010).
A portaria nº 2914/2011 do Ministério da Saúde estabelece o teor de 250 mg/L como o valor máximo permitido para água potável. Os métodos convencionais de tratamento de água não removem cloretos. A sua remoção pode ser feita por desmineralização (deionização) ou evaporação. (BRASIL, 2011).
1.2. OBJETIVOS
1.2.1 OBJETIVO GERAL
Analisar e calcular a concentração de cloretos (mg/L) presentes na amostra de água.
1.2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Analisar e ajustar o pH quando necessário;
Analisar uma amostra;
Analisar a água destilada;
Analisar a água da torneira, com titulação de nitrato de prata (AgNO3).
1.3. MATERIAIS E MÉTODOS
1.3.1 MATERIAIS
a) bureta de 50 mL;
b) becker de 250 mL;
c) frasco Erlenmeyer de 250 mL;
d) medidor de pH;
e) proveta de 100 mL;
f) solução padrão de nitrato de prata 0,0141N;
g) solução indicadora de cromato de potássio K2CrO4;
h) hidróxido de sódio 1N;
i) ácido sulfúrico 1N;
j) cloreto de sódio 0,0141 N.