Clonagens
As diferentes técnicas de clonagem animal e vegetal: A clonagem é definida como uma técnica de duplicação de genes, órgãos ou seres vivos. O ser clonado apresenta sempre o mesmo genótipo (informação genética) da sua matriz, contudo, poderão ocorrer alterações no fenótipo.
A Clonagem Induzida Animal:
• Na clonagem animal pode-se optar por dois processos:
1. Transferência Nuclear: Ocorre através da fusão (por meio de descargas elétricas) do núcleo de uma célula somática da matriz e de um óvulo não fecundado e sem núcleo. Neste processo pode ser gerado um número sem limite de clones da matriz.
2. Divisão Embrionária: Ocorre a normal fecundação do óvulo através de células sexuais, depois em laboratório é elaborada a divisão (entre 8 e 16 células) da célula embrionária em fase inicial de multiplicação, seguido da sua implantação no útero. Na clonagem por divisão embrionária só podem ser reproduzidos um número limitado de clones e a matriz é gerada ao mesmo tempo. Este processo é semelhante à reprodução de gêmeos idênticos. Em ambos os processos o novo embrião desenvolve-se inicialmente em laboratório, e quando atinge o estádio blastocisto (composto entre 100 e 200 células) é transferido para o útero da «hospedeira» onde permanecerá até ao final da gestação.
Células Somáticas: São as células que constituem os órgãos, ossos e pele.
• A Clonagem Induzida Vegetal:
A Clonagem Vegetal Induzida é praticada há muitos anos pelos próprios agricultores através dos métodos de:
1. Estaquia:
Destacar da planta original um ramo, uma folha ou raiz e colocá-los em um meio adequado para que se forme um sistema radicular e desenvolva a parte aérea. “A propagação por estacas baseia-se na faculdade de regeneração dos tecidos e emissão de raízes.”
Vantagens: Reduzidos riscos de incompatibilidade.
Desvantagens: Pouca produção.
2. Alporquia - «A alporquia é, entre todos, o mais simples processo de propagação vegetativa, no qual as plantas formam