Clonagem Humana
A clonagem é a imitação perfeita de um mecanismo de reprodução assexuada – ato multiplicador realizado por organismos unicelulares ou portadores de poucas células, sensíveis a qualquer mudança no meio ambiente. Este método reprodutor gera seres geneticamente idênticos à matriz utilizada.
O processo da clonagem humana é ainda amplamente controvertido e considerado por muitos um procedimento despojado de ética e de moralidade. Grande parte das religiões considera esta prática criminosa, pois só a Deus cabe a criação dos seres vivos. A clonagem tem sido discutida com mais ardor nos últimos tempos, em consequência dos debates inflamados que se desenvolveram em torno da legalização ou não das células-tronco. Estas surgem logo depois da fecundação, quando o resultado da união do óvulo e do espermatozoide se auto reproduz, formando até oito cópias de si mesma. Depois de três dias, já se formaram pelo menos cem células dispostas em grupo, compondo o blastocisto, que então se instala no útero materno.
Posteriormente, estas células se dividem funcionalmente. As que estão na esfera exterior formam a placenta e a bolsa amniótica. As localizadas interiormente, mais adaptáveis, se metamorfoseiam nos mais diversos tecidos, que comporão o novo organismo. Estas são conhecidas como as células-tronco, que deixarão de exercer essa função assim que continuarem a se multiplicar.
O caso da ovelha Dolly comprova que é possível restituir às células adultas o poder de, uma vez novamente programadas para tal, se transformar mais uma vez em células-tronco. Foi esse fator que permitiu a criação deste clone, a partir do DNA extraído de uma célula mamária madura. Quando se compreende este processo, torna-se mais fácil entender de que forma se distinguem as várias modalidades de clonagem identificadas até agora.
A clonagem natural, fruto das reproduções assexuadas, ocorre de acordo com as leis da própria Natureza, em bactérias, alguns mamíferos, como o tatu, e