clinica peripatetica
O livro "Clínica Peripatética" , do autor Antonio Lancetti descreve, minuciosamente seis capítulos, sobre a saúde mental. Mostrando a todos como era o seu acompanhamento com a saúde, os grandes obstáculos enfrentados a partir da criação de novos projetos como as vezes malsucedidos ou trabalhos de grande importância para a sociedade.
No capítulo 1 explica o que é o setting (montagem, o cenário, ou a situação), como no psicodrama é a cena psico sociodramática. Mostra como foi importante a modificação de diversos setores da saúde que modificavam o seu sistema trazendo assim mais efeito e impacto sobre esses doentes, como: a desconstrução manicomial para os doentes, colocando assim eles em interação com a cidade; levar as crianças á força para a casa de inverno (locais fora do seu meio de convívio), mostrandolhes como é a desterritorialização. Os acompanhamentos que acontecem caminhando é super eficaz para o tratamento dos pacientes, tirando eles de um padrão clínica, dando assim mais liberdade e conforto. Porém sendo difícil levar essa prática em algumas regiões do
Brasil.
No capítulo 2, mostra como foi a desconstrução da formação profissional a partir do primeiro Naps. Onde os médicos (psiquiatras) buscavam salas, entretanto eram propostos trabalhar ao ar livre, sem sala e com a proximidade de seus pacientes, tornaramse assim dispostos e amantes de seus trabalhos. Depois foi adotado o termo
Caps em vez de Naps. O Caps atende pessoas com problemas mentais, onde elas podem ir e vir, da forma que lhe bem entender, evitando as internações em hospitais psiquiátricos. A partir de uma conversa com Domiciano Siqueira em seu 3º capítulo sobre a redução de danos nos mostra o quanto ele colaborou para o tratamento do HIV; da aids;