Climas e energia
O aquecimento do planeta é uma realidade e, se nada for feito, ele trará consequências catastróficas para a biodiversidade e para o ser humano. É por isso que o Greenpeace trabalha para pressionar governos e empresas a diminuir as emissões de gases de efeito estufa o mais rápido possível. Por isso pedimos que eles deixem de lado o carvão e o petróleo e invistam em fontes renováveis de energia, conservem suas florestas, repensem práticas agropecuárias, invistam em mobilidade e protejam seus oceanos. Essa é uma estratégia não só para reduzir as emissões de gases de efeito estufa, mas para consolidar um crescimento econômico baseado em tecnologias que não prejudicam o planeta.
A Nasa (Administração Nacional da Aeronáutica e do Espaço, na sigla em inglês) anunciou no início de 2010 que a década que terminou em 31 de dezembro de 2009 foi a mais quente já registrada desde 1880, ano em que a moderna medição de temperaturas ao redor do planeta começou. A mesma década também teve os dois anos de maior intensidade de calor em mais de um século – 2005, o mais quente do período, e 2009, o segundo mais quente.
Já foi constatado pelo Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) da ONU que o aumento da temperatura do planeta é consequência de ações humanas, especialmente tomadas a partir da Revolução Industrial, no século 18. Ela promoveu um salto tecnológico e o crescimento das civilizações como nunca vistos antes. Por outro lado, impulsionou também uma taxa inédita e perigosa de poluição e degradação da natureza.
A indústria floresceu baseada na queima de carvão e petróleo, duas fontes de energia encontradas na natureza cujo calor movimenta usinas, indústrias e economias. Acontece que, com a queima, o carvão e o petróleo liberam no ar volumes gigantescos do gás dióxido de carbono (CO2). A exploração sem controle das florestas também jogou outros milhões de toneladas desse gás no ar.
O CO2, também chamado de gás