Claybon
Após anos de abandono e com apenas 1% de market share, marca muda sua identidade visual, suas embalagens, reformula sua receita e foca suas ações nas mulheres modernas
Por Bruno Garcia, do Mundo do Marketing | 21/11/2012 bruno.garcia@mundodomarketing.com.br A Claybom se repaginou e retomou os investimentos em Marketing para conquistar mercado e chegar ao segundo lugar entre as margarinas. Com um público-alvo redefinido, foco nas mulheres modernas, mudança na identidade visual e reformulação nas embalagens, a marca da BRF pretende resgatar a força que tinha no passado, aproveitando o grande recall do seu nome entre os consumidores. O segmento é liderado pela Qualy, também da BRF, que possui quase 35% de market share. Por isso mesmo, a nova Claybom tem como meta disputar com Delícia e Doriana pela segunda colocação.
A marca foi criada na década de 1950 e com mais de 60 anos de história passava por um momento de praticamente abandono. Em 2007, quando passou a fazer parte do portfólio da BRF, o nome Claybom não tinha mais a mesma penetração e seu share foi diminuindo até chegar a 1% de participação, registrado em 2011. Era hora de reposicionar.
O desafio era rejuvenescer a Claybom sem prejudicar a lembrança que o consumidor tem da marca. A estratégia foi fundamentada em pesquisas realizadas pela divisão de Marketing da BRF percebeu que havia muito espaço para o mercado de margarinas voltadas para o uso culinário, segmento ainda não ocupado por uma marca de peso.
O desafio da empresa tem duas frentes: de um lado desenvolver o mercado de uso culinário da margarina, considerado pequeno no Brasil quando comparado a outros países. Do outro lado, o desafio era rejuvenescer a Claybom sem prejudicar a lembrança que o consumidor tem da marca. “Nas nossas pesquisas, percebemos uma lacuna muito grande da questão do uso culinário da margarina pela consumidora brasileira. Percebemos também a força da Claybom e o apreço