Claustro E Comunidade Trabalho Hist Ria Christiano

UNIME FACSUL- UNIÃO METROPOLITANA DE EDUCAÇÃO E CULTURA
Fichamento
A cidade na história – origens, transformações e perspectivas – Nono capítulo: Claustro e comunidade

Lizzie Ferreira Guimarães

MUMFORD, Lewis. A cidade na história: suas origens, transformações e perspectivas – 5° edição - São Paulo: Martins fontes, 2008. Claustro e comunidade ( pp. 293-335). Nono capítulo -subdivisão: 1- A cidade celestial ( pp.293-298).

No século V Roma ia perdendo a força que tinha como império e não conseguia mais manter todo ele unido, a partir desse momento de transição e agonia nasce com a nova visão religiosa que da um valor positivo a todas as derrotas que o povo tinha sofrido, onde o jejum voluntário e os bens perdidos não se comparavam ao caminho da salvação. A nova Roma cristã tinha os olhos voltados para a religião onde sua cidade seria a cidade celestial e tudo o que era pagão era renunciado.

O triunfo do cristianismo esta bastante relacionado com o fato de que em nenhuma outra época o mal, ou seja, pecado, sujeira e doenças esteve tão próximo a realidade das pessoas. E nesse mesmo pensamento o cristão estava segundo as negações de vários aspectos de sua vida onde até seu próprio Deus e modelo sofreu e morreu para aplacar as inquietações do pecado das pessoas.

O Homem daquela época fazia o que os pagãos fugiam, ou seja, visitar doentes e viúvas, pois era assim o modelo de seu Deus, e também as aglomerações diminuíram, pois, achavam conforto na solidão e não em multidões e aqueles que se diziam mais santos se retiravam por completo ansiando por solidão e silencio. Todas essas transformações do povo romano vem das primeiras seitas que com a perseguição se retiravam para catacumbas, cavernas com medo do extermínio e com essa proximidade as pessoas se igualavam perante eles mesmos e perante a Deus.

O cristianismo sempre foi visto no império como uma seita que tinha que ser exterminada e com essa preocupação as primeiras igrejas foram erguidas nas catacumbas