Claude Lévis-Strauss
Adentra no faculdade de direito mais não termina pois ingressa em licenciatura em filosofia, após muito tempo lecionando para escolas secundárias aceita o convite para integrar uma missão cultural no Brasil.
Ele lecionou durante quatro anos no Brasil inclusive deu aula na Universidade de São Paulo. Durante esse período ele conduziu seu primeiro trabalho etnógrafo de campo realizando pesquisas no Mato Grosso do Sul e na floresta amazônica. Foi a partir dai que ele teve a certeza de que encontrou sua identidade profissional de antropólogo. Ele resolveu vir ao Brasil por que um amigo lhe disse que aqui estava sendo aberta a Universidade de São Paulo e que ao redor havia muitos índios e que ele continuaria sua pesquisa.
Em 1939 retorna a frança para tomar parte no esforço da guerra após capitulação francesa perante a Inglaterra. Lévi-Strauss viaja para Nova Iorque e junto com outros emigrantes fundão uma espécie de Universidade-no-exilio de acadêmicos francesas.
Os anos de guerra, passados em Nova Iorque, foram de formação para Lévi-Strauss, em vários sentidos. Suas relações com Jakobson ajudaram-no a formalizar sua perspectiva teórica (ambos são considerados pensadores centrais do estruturalismo). Além disso Lévi-Strauss foi exposto à Antropologia estadunidense desenvolvida por Franz Boas, que ensinava na Universidade de Columbia. Após um período como adido cultural na embaixada francesa de Washington, Lévi-Strauss retornou a Paris em 1948. Foi então que recebeu seu grau de doutor pela Sorbonne, ao expor (dentro da tradição francesa) duas teses, uma ‘maior’ e outra ‘menor’. Elas foram ‘Família e vida social entre os Nambikwara’ e ‘As estruturas elementares do parentesco’.
As estruturas elementares do parentesco foi publicado no ano seguinte, e instantaneamente consagrou-se como um dos mais importantes