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A meningite é uma doença caracterizada pela inflamação das membranas que revestem o encéfalo e a medula. Geralmente acomete crianças na faixa etária de menor resposta imunológica (recém-nascidos e lactentes) As membranas são três: a dura-máter é a mais externa e a mais espessa. A aracnóide é a membrana intermediária e a pia-máter é a mais interna delas, através da pia-máter (membrana que contém vasos sangüíneos) é possível a nutrição e a oxigenação do tecido nervoso.
A inflamação pode ser causada por diversos agentes como bactérias, vírus e fungos. Em menores casos há relatos de células tumorais e agentes químicos que também podem desencadear uma meningite. Quando os microorganismos atingem as meninges o corpo reage produzindo células de defesa (leucócitos), a reação entre microorganismos e leucócitos é que leva ao processo inflamatório.
Os principais sintomas da meningite são: febre elevada e persistente, vômitos, rigidez da nuca, dor de cabeça intensa, delírio, convulsões, manchas vermelhas na pele (geralmente nas pernas), irritabilidade e confusão. O tratamento deve ser feito rapidamente porque a meningite é uma doença que pode deixar graves seqüelas no sistema nervoso, tal como a epilepsia ou, em crianças, retardo mental e surdez.
O diagnóstico é feito com a solicitação de um exame de sangue e estudo do líquor, ou líquido céfalo-raquidiano, obtido através de uma punção lombar, a fim de detectar qual é o agente que está causando a infecção (vírus ou bactéria, por exemplo). No caso de haver crises convulsivas, ou sinais de hipertensão intra-craniana, o médico pode solicitar uma tomografia computadorizada.
O tratamento consiste em identificar rapidamente qual é o agente causador do distúrbio, principalmente quando é causado por uma bactéria, caso em que devem ser ministrados antibióticos por via endovenosa (penicilina, clorafenicol, vancomicina e ampicilina são amplamente utilizados),