Classificação e indexação nas ciencias
Referências:
VICKERY, B. C. Classificação e indexação nas Ciências. Rio de janeiro: BNB/Brasília, 1980. 274p. Apêndice A: Aspectos teóricos da classificação da ciência, p. 187-233
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O texto de Vickrey descreve a história da classificação das ciências, destacando como aspectos e características culturais diversas, influenciaram a classificação do conhecimento ao longo do tempo. Segundo o autor, a história perpassa uma serie de épocas culturais. Cada uma delas, corresponde a um curto período de anos, nos quais o conhecimento apresenta uma estrutura mais ou menos unificada e que é passível de classificação, contudo cada época exige uma nova classificação. É dever de qualquer sistema, classificar o conhecimento de modo exato e completo, seja qual for o estágio de seu desenvolvimento. Dessa forma, cada época apresenta suas próprias teorias e idéias sobre um determinado conhecimento e estabelece a prioridade a ser dada a um interesse intelectual. O primeiro modelo a demonstrar essa classificação, criada por Aristóteles, dividiu os conhecimento entre teórico, pratico e produtivo. O conhecimento teórico e o conhecimento em si, mais tarde foi dividido em teologia, matemática e física. Além disso, o conhecimento prático busca o conhecimento como um guia de conduta. Nesse conhecimento estão incluídas a ética política, a economia e a retórica. Outra forma é o conhecimento produtivo que descreve as coisas úteis e belas do mundo, assim esse conhecimento abrange a poesia e as artes. O modelo classificatório de Aristóteles foi seguido por mais de dois mil anos, seu enfraquecimento se deu no final Idade Média, após a descoberta de novas áreas de conhecimento. Foram feitas várias tentativas, a fim de construir uma nova base racional para o agrupamento das ciências. Uma delas foi de Jonh Lowthorp, que publicou o primeiro volume de um resumo das Philosophical Transactions da “Royal Society, o qual apresenta o