Classificação vocal
O objetivo deste trabalho é pesquisar a classificação vocal e correlacionar a anatomia e a fisiologia, visando o crescimento o profissional do cantor enquanto mantém a saúde vocal, a integridade estrutural e o equilíbrio do aparelho fonador. Dentre as principais dificuldades encontradas pelo profissional do canto, a classificação vocal tem-se mostrado um dos aspectos mais controvertidos da literatura, nesse sentido torna-se relevante um estudo detalhado e aprofundado para possibilitar ao profissional da voz a compreensão do mecanismo vocal e aperfeiçoamento de técnicas para o melhor desempenho de sua performance.
Classificação Vocal
Uma boa classificação vocal, segundo PERELLÓ (1975) designa a que categoria pertence, citando que as vozes se classificam em seis categorias, três para cada sexo. As masculinas dividem-se em baixo, barítono e tenor e as femininas em contralto, “mezzo soprano” e soprano. Acrescenta que existe uma série de graduações intermediárias entre os tipos clássicos. Observou que a classificação da voz de um cantor depende de muitos fatores: tamanho das pregas vocais, tessitura, estatura, constituição, caracteres endócrinas, sexo e temperamento dentre outros. Descreveu vários critérios para a classificação vocal. Citou a classificação por extensão como o procedimento mais antigo e mais tradicional no qual o aluno de canto vocalizava a nota mais aguda e a mais grave que pudesse abraçar fixando-se na nota de maior conforto. Observando os critérios anatômicos e fisiológicos, citou a classificação por laringoscopia que se funda em medir a longitude das pregas vocais; a classificação pelo volume da cavidade faríngeo bucal que se baseia na forma e no volume da cavidade de ressonância; a classificação pela constituição corporal, que toma como referência sujeitos altos e delgados com a voz baixa e os pequenos e gordos com a voz de tenor e a classificação por cronaxia do